“A bactéria foi detetada no início da semana e está colonizada em sete bebés internados na unidade de neonatologia”, adiantou à Lusa fonte hospitalar, acrescentando que a bateria Baumannii “está alojada na zona da laringe e da boca dos bebés”.
O diretor do serviço de pediatria do Hospital de Ponta Delgada, Carlos Pereira Duarte, adiantou à RTP/Açores desconhecer as razões que levaram ao surgimento da bactéria na unidade.
“Ninguém está infetado, trata-se de uma contaminação, ou seja, as crianças ficam portadores da bactéria e serão seguidos apertadamente”, afirmou o pediatra, acrescentando que “não há motivo para alarme”.
A Lusa tentou hoje contactar o diretor do serviço de pediatria, mas o clínico escusou-se a prestar mais esclarecimentos sobre o sucedido na unidade de neonatologia.
O Hospital de Ponta Delgada adtou, entretanto, medidas protetoras, reforçando na unidade o uso de luvas, máscaras e batas descartáveis, bem como os cuidados de higiene.
Além do isolamento dos sete bebés contaminados, os espaços e os equipamentos da unidade foram vaporizados, com o intuito de os esterilizar e as visitas restringidas.
A Acinetobacter Baumannii é um micro-organismo que resiste a vários antibióticos e que aparece com alguma regularidade em ambiente hospitalar, sendo transmitindo por contacto pelas mãos e objetos ou através dos equipamentos de assistência ventiladora.
Lusa