O líder da bancada social-democrata no parlamento açoriano defendeu hoje que a região atravessa um momento de “diálogo democrático”, que tem sido “frutífero” e era “pouco habitual” antes de ser eleita uma assembleia legislativa “sem maiorias absolutas”.
“Havia pouco hábito de haver um diálogo democrático nos Açores. Agora há. Esse diálogo não pode ser confundido com outras coisas. Naturalmente, cada partido tem as suas exigências, vontades, projetos e objetivos em termos do seu propósito político. Temos de ouvir todos e encontrar denominadores comuns. É isso que estamos a fazer. Foi esse o mandato que nos deram os açorianos”, explicou João Bruto da Costa em declarações aos jornalistas após uma visita ao Centro Empresarial dos Açores, no concelho da Ribeira Grande, ilha de São Miguel.
O deputado referia-se à possibilidade de o Chega/Açores retirar o apoio parlamentar ao governo de coligação PSD/CDS-PP/PPM em vésperas da votação do Orçamento Regional para 2022, assegurando que “tem sido frutífero” o diálogo com os partidos.
“Estamos empenhados no diálogo e na concertação. Estamos confiantes no presidente do governo [o social-democrata José Manuel Bolieiro], que é pessoa experiente e que sabe ouvir e concertar posições. O diálogo tem sido frutífero e esperamos que tenha resultados positivos”, disse João Bruto da Costa.
O líder da bancada do PSD notou que “os açorianos elegeram um parlamento plural, em que não há maiorias absolutas de nenhum partido”.
“É a esse diálogo democrático e estimulante que estamos a assistir e que queremos consolidar em termos de consensos para no futuro, e a cada momento dar as melhores respostas aos açorianos”, frisou.
Lusa