“Nesta nova campanha temos a expectativa de que a generosidade dos terceirenses se mantenha e até aumente, apesar da crise, para podermos suprir as necessidades dos beneficiários”, afirmou Vasco Capaz, responsável pela instituição, em declarações à Lusa.
A recolha vai ser efetuada novamente nas cinco principais grandes superfícies da ilha, admitindo Vasco Capaz que “ainda não há capacidade para chegar com pontos de recolha aos pequenos supermercados das freguesias rurais”.
Com os alimentos da primeira recolha, realizada em Novembro, foram apoiadas 1.172 pessoas, a maioria idosos, crianças e jovens.
Segundo Vasco Capaz, “o banco alimentar tem o armazém, mas precisa de se dotar dos materiais necessários para acondicionar os géneros”, tendo também faltas na parte administrativa da instituição.
“Já temos a garantia de que o Banco dos Bens Doados vai fornecer parte desse equipamento de escritório e informático” revelou, acrescentando que, dessa forma, o banco alimentar passará a funcionar de forma continuada e eficiente.
Vasco Capaz salientou ainda que a instituição enviou à Segurança Social duas propostas, sendo uma para garantir o apoio para material de acondicionamento dos géneros alimentares recolhidos e outra para o pagamento a dois funcionários.
O Banco Alimentar da Terceira vai ainda assinar protocolos com instituições que apoiam cidadãos com necessidades para poder responder “de forma exata às suas solicitações”.
Vasco Capaz lançou um apelo “ao voluntariado de pessoas, empresas e instituições” para que façam donativos com os excedentes que possuam.
No futuro, o banco alimentar pretende fazer recolhas de produtos frescos, nomeadamente “frutícolas que ficam nas árvores ou que caem no chão e hortícolas que não sejam consumidos”.