Num requerimento dirigido ao Ministro das Finanças, Mota Amaral e Joaquim Ponte querem saber qual o tratamento que é dado aos depositantes açorianos por parte daqueles bancos, sob tutela do Governo da República.
No documento que elaboraram, os dois parlamentares evidenciaram que a nacionalização do BPN, determinada pelo Governo, está a custar aos contribuintes “milhares de milhões de euros”. No caso do BPP foi nomeada, também “sob os auspícios do Governo, uma administração e prestado aval a um empréstimo, que se antevê também ir dar para o torto”.
Perante este cenário negro, Mota Amaral e Joaquim Ponte mostram-se apreensivos com o que poderá estar a suceder aos açorianos que confiaram as suas poupanças a ambos os bancos. Sobretudo, quando “corre que alguns clientes super-vip do BPP foram privilegiados com o levantamento dos seus depósitos, enquanto outros continuam desesperados à espera de solução”.
É por isso que os deputados questionam o Ministro das Finanças se confirma as “discriminações positivas” que têm sido noticiadas pela comunicação social, e se “tais procedimentos foram ou estão a ser aplicados a clientes do mesmo banco na Região”.
Se assim aconteceu, os social-democratas pretendem ver clarificados os critérios que presidiram à elaboração da lista dos clientes “alegadamente privilegiados”, se o Governo Regional foi auscultado sobre esse assunto e que posições tomou.
in AO