Barco Atlântida continua a dar problemas

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Surgiu, como tem sido habitual, mais um problema e de mais uma limitação para o navio encomendado pelo Governo Regional, não estando previstas balsas salva-vidas para todos os ocupantes do navio.
A lotação máxima do navio é de 750 passageiros e 40 tripulantes, mas só foram construídas balsas para 600 pessoas.Para contornar as exigências previstas na lei, o Instituto Portuário e de Transportes Marítimos ( IPTM ) o ” Atlântida ” ficará impedido de viajar para fora dos Açores, porque, quando tiver a lotação máxima, 190 pessoas não terão acesso aos mesmos meios de socorro, em caso de acidente.
O projecto inicial do navio encomendado pelo Governo Regional dos Açores até nem previa balsas salva-vidas – diz a Antena-1 – uma vez que o navio poderia manter-se à superfície, mesmo com dois compartimentos alagados, mas, este problema, e mais o erro nos cálculos de estabilidade, obrigaram o construtor a duplicar os meios de socorro, o que torna, por sua vez, o navio mais pesado.
Para contornar essa questão, o IPTM poderá obrigar o navio a viajar apenas em águas açorianas, e não ultrapassar as 200 milhas, ficando a intenção da AtlanticoLine de operar para a Madeira e Lisboa, fora de questão.Por sua vez, para contornar os problemas relativos à estabilidade, os Estaleiros de Viana do Castelo vão colocar um estabilizador de borracha à volta do casco, uma solução usada, habitualmente, nos navios antigos, revela a mesma estação de rádio.Em Janeiro, o Instituto Portuário dos Transportes Marítimos (IPTM) detectou falhas no navio Atlântida e foi necessária a manutenção do navio nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para reajustes.

Na altura, o Governo Regional anunciou no final de 2008 que os problemas de estabilidade em avaria do navio “Atlântida” estavam solucionados, mas passados dois meses ainda há algumas falhas a corrigir.

 

 

 

in radiopico

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