O Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP Açores Artur Lima defendeu hoje que, no âmbito da reestruturação da SATA Internacional (anunciada pelo Governo Regional) e da retirada de forças militares americanas da Base das Lajes, a base operacional da companhia aérea açoriana deve sediar-se no Aeroporto da Terceira.
“Se o Governo Regional assumir esta corajosa decisão contribuirá para evitar o abandono de muitas infra-estruturas na Base das Lajes e, simultaneamente, criará a possibilidade de surgirem novos postos de trabalho altamente qualificados, gerando riqueza e evitando males maiores para a economia da Terceira e dos Açores”, afirmou Artur Lima, em conferência de imprensa.
A posição dos populares surge na sequência de notícias recentes que dão conta da intenção do Governo Regional e da Administração da SATA em procederem a uma reestruturação da SATA Internacional, retirando competências centralizadas em Lisboa para as concentrar em Ponta Delgada e da anunciada redução de efetivos das forças militares Norte Americanas estacionadas na Base das Lajes, a partir de 2014.
O Líder Parlamentar democrata-cristão considera que estão reunidas as condições para que Governo Regional e SATA “sejam pro-activos, façam os estudos que têm que fazer e envolvam as entidades com responsabilidades na matéria” para que as infra-estruturas que venham a ficar vagas pelos americanos nas Lajes sejam assumidas como parte da eventual futura base operacional da SATA Internacional na Terceira.
Os populares recordaram, a propósito, que, “apesar de muita insistência do CDS-PP, o Governo socialista tem rejeitado reiteradamente a possibilidade de manter pelo menos uma aeronave da frota da SATA Air Açores baseada na Ilha Terceira ou de aí sediar o centro de manutenção da SATA Air Açores, com todas as consequências negativas que tal falta de vontade acarreta para a economia da Ilha, não só ao nível financeiro, mas também através da não criação de postos de trabalho valorizados e diferenciados” e que “a economia da ilha Terceira não só não tem criado novos postos de trabalho como, nos últimos meses, perdeu milhares de postos de trabalho, nomeadamente na construção civil”.