O Bloco de Esquerda Terceira acusa a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo de desrespeitar a história inscrita no muro pedonal da Prainha, “recorrendo, mais uma vez, ao uso de betão numa zona classificada como Património Mundial”, um “visível o manifesto desrespeito por uma das razões que levou à inclusão de Angra do Heroísmo na lista do Património Mundial – “o ser testemunho físico, ainda hoje palpável, da história na navegação à vela no Atlântico e da vida dos primeiros impérios coloniais e comerciais à escala do Planeta”, conforme se lê na página web da Câmara Municipal, lamentando “a incoerência entre o que se lê e a opção tomada de encobrir os recursos utilizados pelos antepassados na construção daquele muro, que marcava claramente uma parte da história”.
O BE/Terceira defende que o cimento não pode ser utilizado de forma banal como material de manutenção de espaços, principalmente quando está em causa uma zona classificada como Património Mundial.