O Bloco de Esquerda acusa o presidente do Governo Regional de querer branquear a ilegalidade cometida pela comissão de redação da Comissão de Assuntos Sociais do parlamento dos Açores no caso da alteração do texto do diploma que estabelece o concurso extraordinário para integração de professores contratados.
“Repetir a votação – como defende Vasco Cordeiro – é uma forma de branquear a metodologia utilizada para tentar ludibriar os deputados e deputadas do parlamento”, disse esta manhã a deputada Zuraida Soares. “Não é juntando um branqueamento a outro branqueamento que se dignifica a Assembleia Legislativa dos Açores”, acrescentou.
A deputada do BE exige que sejam apuradas responsabilidades: “Queremos saber como é que isto aconteceu. Quem alterou – e porquê – uma alínea do decreto que foi votado de uma maneira e que apareceu publicado de outra maneira?”
“A presidente da Assembleia Legislativa dos Açores tem a obrigação de tomar uma posição claríssima sobre esta matéria”, disse ainda Zuraida Soares, considerando que “mais grave do que o que se passou, é não se assumir este erro e tentar branqueá-lo”, arguiu.
