Segundo este dirigente, “responsáveis do hospital garantiram que existe uma regra que determina que não seja dada alta aos doentes sem mobilidade depois das zero horas”.
“Garantiram que há instruções para que esses doentes se mantenham dentro da unidade hospitalar até que recomece pela manhã o transporte de doentes para o domicílio”, acrescentou.
José Cascalho disse ter conhecimento de que “os bombeiros voluntários de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória têm falta de recursos humanos para garantir o serviço de transporte terrestre de emergência após a meia-noite”.
Para inverter este quadro, o BE/Terceira defendeu a necessidade de ser feita uma análise para “avaliar os efeitos desta limitação”, questionando se a dotação de 3,5 milhões de euros para as corporações de bombeiros inscrita no Plano Anual do governo para este ano “está a ser feita”.
Uma fonte do Conselho de Administração do Hospital de Angra do Heroísmo contactada pela Lusa afirmou “não ter conhecimento até ao momento de qualquer queixa sobre a situação”.