O jogo no Estádio do Luz ficou marcado por um “golaço” de Di Maria, que assinou um “bis” quando bateu o guarda-redes da formação helénica com um remate de “letra”, aos 73 minutos.
A pensar no “clássico” de domingo, com o FC Porto, para o campeonato, o técnico Jorge Jesus promoveu uma revolução no “onze” do Benfica e dos habituais titulares colocou em campo apenas Di Maria, que está fora do encontro dos “dragões” devido a castigo.
Como é habitual na Liga Europa, Júlio César foi o guarda-redes dos “encarnados” e o ainda júnior Roderick estreou-se oficialmente na principal equipa do clube da Luz, que apresentou Fábio Coentrão a titular, depois de nem ter sido incluido na lista de convocados, devido a sintomas gripais.
Do lado do AEK Atenas, destaque para a inclusão no “onze” do português Geraldo, defesa central formado nas escolas do Benfica, e do brasileiro Manduca, também ex-jogador “encarnado”.
Com algum nevoeiro a cair sobre o Estádio do Luz, o Benfica dominou os primeiros minutos da partida e teve cedo uma oportunidade soberana para marcar, mas Felipe Menezes, muito desastrado durante os 65 minutos que esteve em campo, atirou ao poste na marcação de uma grande penalidade, a castigar falta cometida sobre Nuno Gomes.
Com o passar do tempo, os gregos foram equilibrando o jogo mas só incomodaram Júlio César aos 28 minutos, com um remate de Blanco a que o guarda-redes brasileiro respondeu com boa defesa, embora para o poste.
Numa primeira parte em que imperou alguma sonolência por parte das duas equipas, o argentino Di Maria “acordou” o público da Luz, aos 45 minutos, com um remate traiçoeiro de fora da área, da direita, que resultou no primeiro golo “encarnado”.
No regresso dos balneários, Jesus trocou Coentrão por César Peixoto, mas foi Di Maria que esteve novamente em destaque, desta vez com um “chapéu” em jeito sobre Saja que embateu na barra da baliza dos helénicos.
Depois de nova fase lenta do encontro, o extremo argentino voltou a “explodir”, aos 73 minutos, e protagonizou o grande momento da partida, num lance em que tirou um defesa da frente com um “túnel” e bateu o guarda-redes dos gregos com um remate de “letra”.
O AEK Atenas continuou a procurar o golo de honra, e depois de Hersi e Kafes terem estado perto, foi Blanco a “fuzilar” Júlio César, aos 84 minutos, num lance com muitas culpas para o defesa Miguel Vítor.
Já em tempo de descontos, o guarda-redes brasileiro do Benfica garantiu o triunfo com uma boa intervenção a remate de Iordache.