O Benfica garantiu a passagem aos oitavos-de-final da Taça de Portugal em futebol, ao vencer o Sporting de Braga, por 2-0, com golos dos argentinos Javier Saviola e Pablo Aimar.
Em jogo em atraso dos 16 avos-de-final, o campeão levou a melhor sobre o “vice” da última Liga, na “luta” para defrontar o Olhanense nos “oitavos”, num duelo morno e pouco inspirado.
Mesmo sem grande chama, o Benfica tomou as rédeas do encontro, com remates infrutíferos de Carlos Martins, aos cinco minutos, com uma tentativa de “chapéu” ao guarda-redes Artur, e Maxi Pereira, sete minutos depois, após assistência de Aimar.
Aos 14 minutos, a formação comandada por Domingos Paciência, sem os castigados Miguel Garcia, Mossoró e os lesionados Moisés, Elderson e Vandinho, não conseguiu fazer melhor, por Hugo Viana, no primeiro ensaio para visar a baliza de Júlio César, que substituiu o espanhol Roberto, habitual titular.
O primeiro “tiro” certeiro tardou 22 minutos e partiu do pé direito de Luisão – que se lesionou no remate e acabou substituído pelo compatriota Sidnei –, mas foi anulado pelo guarda-redes “arsenalista”.
O Sporting de Braga voltou a visar a baliza “encarnada” por Paulo César, aos 31, e Hugo Viana, aos 37, mas foi o Benfica que inaugurou o marcador, aos 38, com um golo de Saviola, que, sozinho na pequena área, capitalizou o desvio de Javi Garcia, após reposição de Maxi Pereira.
Cardozo ainda teve oportunidade para dilatar a vantagem na primeira parte, já no período de compensação, mas Artur voltou a levar a melhor, e, após o reatamento, Saviola rematou de forma desastrada, desperdiçando uma assistência primorosa de Carlos Martins.
Até ao final, os bracarenses nunca se conseguiram impor, nem responder à desvantagem, enquanto o Benfica, sem brilho, desperdiçava ocasiões para “descansar”, numa luta a dois, entre Cardozo e Artur, em que o guarda-redes “arsenalista” saiu sempre a “ganhar”.
Sem concretizar, o Benfica quase entrava em desespero, com o guarda-redes Júlio César a protagonizar, aos 88, uma defesa no limite a um cabeceamento de Alan, após canto da direita.
O triunfo e consequente passagem aos “oitavos” só ficou garantido com um tento de cabeça de Pablo Aimar, na ressaca da defesa a um remate de Ruben Amorim, que recarregou o “tiro” de Salvio ao poste.