Berta Cabral acusou esta sexta feira o actual governo de pressionar funcionários públicos, empresários e dirigentes associativos a “subscreverem listas de apoio público ao candidato do PS”.
“É inaceitável em democracia este tipo de comportamento”, referiu a líder social-democrata sobre o que considera ser um “estilo opressivo e persecutório que se agrava à medida que se aproximam as eleições”.
A candidata do PSD/Açores a presidente do governo, que falava na abertura do XIX congresso regional do partido, que decorre em Ponta Delgada, diz compreender que “quando as pessoas são colocadas entre “a espada e a parede” escolham a sobrevivência”, acreditando que agora “ muitos eleitores socialistas querem mudar e vão votar PSD”.
“Quando atravessamos uma das piores crises de sempre, quando o desemprego atinge quase todas as famílias açorianas, quando a política de transportes é um garrote para o desenvolvimento da Região, o responsável por estas pastas demitiu-se”, disse referindo-se a Vasco Cordeiro, demissionário Secretário da Economia.
“Este não é o tempo de fugir às responsabilidades” acrescentou, “o candidato do PS saiu do governo, mas não deixou de ser responsável pelo estado da economia dos Açores”, adverte a líder social-democrata.
“O PS Açores pode estar esquecido, mas o grande culpado pela crise que o país atravessa foi o Eng. Sócrates e o Partido Socialista. O PS Açores pode querer arranjar desculpas, mas tem grandes responsabilidades na crise que os Açores vivem”, responsabiliza Berta Cabral.