Para a líder regional social-democrata, “com estes documentos não vamos conseguir ultrapassar a difícil situação em que se encontram as empresas e as famílias”, frisando que o plano de investimentos regista uma quebra de cinco por cento, o investimento no desenvolvimento do turismo cai 26 por cento, o sistema de incentivos ao desenvolvimento da região desce 13,5 por cento, o investimento na agricultura cai 11 por cento e na educação 18 por cento.
“Estes documentos não são o orçamento e o plano adequados para enfrentar os problemas graves de que padece a sociedade açoriana”, frisou, citando o desemprego, a pobreza, a erosão populacional, a queda do sector turístico, a agonia da construção civil e as dificuldades de financiamento bancário.
Berta Cabral, que falava no encerramento das Jornadas Parlamentares do PSD/Açores, salientou que o executivo “corta no apoio a sectores importantes da economia, mas mantém os gastos com comunicações, viagens e estadias, consultorias e assessorias”.