Berta Cabral defende especial atenção aos idosos em tempo de crise

A presidente da Câmara de Ponta Delgada afirmou hoje que “nunca e em tempo algum se pode pensar em reduzir apoios para os idosos”, alegando que em períodos de crise é “exatamente neles que se deve focar toda a atenção”.

Falando aos jornalistas num almoço oferecido pelo município a cerca de um milhar de idosos do concelho, Berta Cabral sublinhou que, por isso, “tudo aquilo que são complementos de pensão, complementos à aquisição de medicamentos” e apoios ao nível da geriatria e de apoio domiciliário “tem de ser mantido e até acrescido”.

A autarca, que é também líder do PSD/Açores e candidata social-democrata a presidente do Governo Regional nas eleições de outubro para o Parlamento açoriano, defendeu, igualmente, que “num tempo de dificuldades, quando começa a faltar para outras coisas, não pode faltar para os medicamentos, para a alimentação saudável dos idosos, para aquilo que é essencial”.

Segundo acrescentou, a garantia dos apoios à terceira idade, que enfrenta problemas em consequência de baixas pensões, constitui “um dever de consciência, um dever moral, cívico e jurídico” que se impõe à atual geração ativa.

A maioria dos idosos que participaram no almoço realizado no Parque Urbano de Ponta Delgada frequenta centros de convívio e de dia abertos nas diversas freguesias do concelho.

Para Berta Cabral, é de todo o interesse manter esse tipo de serviços, uma vez que qualquer alternativa para garantia do apoio que prestam afigura-se “sempre mais cara” para o Estado.

“As pessoas precisam muito de conciliar a vida profissional com a vida familiar e hoje é nos centros de convívio e nos centros de dia que os idosos estão em segurança enquanto os seus familiares trabalham”, considerou.

A presidente da Câmara de Ponta Delgada sustentou ainda que “tudo o que se puder fazer para o idoso continuar no seu ambiente familiar durante a noite e dar-lhes uma ocupação durante o dia, para os familiares trabalharem tranquilamente, é muito útil para todos e mais barato para o Estado”.

 

Lusa

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