A líder do PSD/Açores defendeu hoje a necessidade de uma promoção “mais eficaz” do queijo de São Jorge e a “otimização” dos seus circuitos comerciais, de forma que os lavradores mantenham o devido “retorno” da sua atividade em tempo de crise.
“É preciso manter o preço de venda do queijo, otimizar os circuitos de comercialização, aumentar e tornar mais eficaz a própria promoção do queijo de São Jorge, para que tudo isso reverta a favor do produtor”, afirmou Berta Cabral, após uma visita à fábrica da Uniqueijo, na ilha de São Jorge.
A líder social-democrata salientou que os lavradores têm que estar presentes de “forma rentável” na cadeia de produção e comercialização do queijo de São Jorge, “assumindo a sua quota-parte de responsabilidade, mas também tendo o respetivo retorno neste processo de transformação”.
As propostas apresentadas pela presidente do PSD/Açores surgem num momento, referiu, em que a crise económica “também chegou” à produção e comercialização do queijo de São Jorge, dado que se regista um “aumento dos ‘stocks’, dificuldade de escoamento e tudo isso poderá ter reflexos ao nível da redução do preço de venda”.
“É preciso que isso não aconteça, é preciso manter o preço de venda”, sublinhou.
Berta Cabral acrescentou que é igualmente necessário “assumir o saneamento financeiro das cooperativas que foram agora integradas”, dado que esse “foi um pressuposto da construção das novas fábricas”.
“É preciso começar por aí, porque só com uma vida financeira saudável é que as novas fábricas conseguem desenvolver a sua atividade de forma sustentável”, frisou.
