Berta Cabral discorda do Conselho de Finanças Públicas

A presidente do PSD/Açores, Berta Cabral, manifestou esta quinta feira discordância quanto às conclusões do Conselho de Finanças Públicas, alegando ser apenas um estudo técnico elaborado por um organismo composto por elementos da área do PS.

 

“Não concordo com aquelas conclusões de forma nenhuma por variadíssimas razões, de inconstitucionalidade, mas também por falta de realismo e adaptação à nossa realidade”, afirmou Berta Cabral, referindo-se às recomendações do Conselho de Finanças Públicas que apontam para uma redução das transferências do Estado para a Região, que deveriam ser compensadas com mais impostos próprios.

Berta Cabral, que falava aos jornalistas no final de uma visita à açucareira SINAGA, em Ponta Delgada, salientou que o Conselho de Finanças Públicas é um órgão particular, composto por “técnicos da área do PS, sendo um deles ex-secretário de Estado do Governo de José Sócrates”.

“Conheço bem, sei o que pensam sobre isso. Já tive muitas divergências com eles noutros tempos, porque pensam da mesma forma em relação ao poder local e regional”, afirmou, acrescentando que as conclusões do estudo revelam “pouca influência por parte do Governo e das autoridades regionais”.

“Quando há um estudo daqueles a ser feito por parte de técnicos da área do PS, julgo que o Governo Regional (de maioria socialista) deveria ter tido uma influência maior”, frisou.

Relativamente à SINAGA, Berta Cabral considerou tratar-se de uma indústria “muito importante” para os Açores, assegurando que, caso o PSD vença as eleições regionais de 14 de outubro, pretende modernizar a fábrica e encontrar novos parceiros.

“A SINAGA deve ser modernizada, deslocalizada e continuar a existir enquanto indústria importante para o nosso próprio fornecimento interno”, afirmou, salientando que esta indústria se encaixa no projeto social-democrata de região económica.

 

Lusa

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