Berta Cabral diz que as pessoas serão “uma prioridade” do seu governo

A candidata do PSD/Açores à presidência do Governo Regional nas eleições de 14 de outubro, Berta Cabral, afirmou hoje que as pessoas serão “uma prioridade” do seu executivo e o emprego “uma urgência”.
 

“É hoje que as pessoas precisam de uma reforma no sistema de saúde, é hoje que precisam de um bom sistema de saúde tendencialmente gratuito, de um Estado Social presente e forte ou de uma educação exigente”, afirmou, acrescentando que “o emprego não se cria com palavras ou decretos, mas sim dando condições aos pequenos negócios e às empresas”.

A candidata e líder do PSD/Açores falava no Teatro Ribeiragrandense, na costa Norte da ilha de S. Miguel, na apresentação do programa eleitoral do partido, designado “Um Governo para as pessoas”, a que chamou de “programa de Governo” e onde expõe “um novo modelo de desenvolvimento económico e social para os Açores”.

“Este programa é o que os Açores e os açorianos precisam: um projeto. Uma ideia de região autónoma. Uma ideia de esperança. E dia 15 de outubro começamos a realizá-la”, disse.

O documento foi preparado durante dois anos, recolhendo centenas de contributos de “académicos da universidade aos agricultores, dos empresários aos representantes dos sindicatos e da administração regional aos pequenos comerciantes”.

Afirmando que este “é o dia mais importante da campanha”, Berta Cabral referiu que o programa não é dela, nem do partido, mas “dos açorianos, para os açorianos e válido para os próximos quatro anos”.

Berta Cabral frisou que, numa região com nove ilhas, o Estado Social “não é uma opção ideológica, é uma obrigação moral”, acrescentando que o estado social, saúde e ensino são três áreas em que os recursos financeiros “não são regateáveis ou sujeitos a critérios economicista”.

“A despesa no Estado Social não é um custo, é o maior dos serviços públicos. A despesa na saúde não é um custo, é um dever personalista. A despesa no ensino não é um custo, é um investimento”, sustentou.

Berta Cabral comprometeu-se com “uma autonomia de resultados” e com a criação de um fundo de fomento, um instrumento financeiro para as empresas e o setor cooperativo que congregue apoios “que estão politizados e dispersos por várias linhas, que não têm eficácia no dia-a-dia dos empresários”.

 

Lusa

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