Vestida de branco e azul, as cores da bandeira dos Açores, a candidata social-democrata assegurou que “o mais importante agora” é o dia 15 de outubro, o dia a seguir às eleições, para a sua equipa começar “a trabalhar e a resolver os problemas de todos os açorianos”.
A entrada da candidata social-democrata no Coliseu Micaelense, repleto de apoiantes, fez-se ao som de tambores e gritos de “vitória” e “Berta a presidente”, repetidos vezes sem conta, numa sala em tons de laranja e azul e branco.
As primeiras palavras da mulher que quer ser a primeira presidente do Governo Regional dos Açores, em 36 anos de autonomia, foram dirigidas à Juventude Social Democrata, a quem agradeceu o apoio dado na campanha, seguindo-se a confissão de “grande ambição” em fazer com que todas as ilhas possam ter as mesmas oportunidades que teve Ponta Delgada quando liderou a autarquia.
“Não há nenhuma ilha que não gostasse de ter um pouquinho do que foi feito em Ponta Delgada. É minha obrigação levar esse desenvolvimento a todos os Açores”, sustentou Berta Cabral, alegando que é tempo de “dar esperança vezes nove, para as nove ilhas dos Açores e para isso eu preciso da ajuda de todos”.
Num discurso de 45 minutos, o mais longo da campanha eleitoral, Berta Cabra afirmou que tem a ambição de ser presidente do Governo “não para fazer politiquice, mas para criar melhores condições de vida para todos os açorianos”, destacando que o emprego será a prioridade número um do seu executivo.
Dirigindo-se especificamente às mulheres açorianas, pediu-lhes para a ajudarem a mostrar que “os Açores estão na vanguarda do século XXI” ao eleger uma presidente.
Aos indecisos, que estimou em 20 por cento, pediu o voto, lembrando que todos contam, independentemente dos partidos em quem já tenham votado.
“O que queremos saber e dizer é que para mudar os Açores para melhor têm de votar PSD. É o único capaz de constituir a alternativa ao PS. Temos de concentrar todos os nossos esforços, passar a mensagem a todos os nossos conhecidos e familiares. Concentrar votos no PSD é única garantia de tirar o PS do Governo, que deixa os Açores na pré falência”, sustentou.
Lusa