A candidata e líder regional do PSD/Açores frisou que “é preciso pôr os jovens a empreender”, mas salientou que isso implica que tenham “condições e estabilidade financeira nos primeiros tempos, enquanto ganham capacidade para ter uma empresa sólida”.
Berta Cabral salientou ter encontrado alguma “falta de esperança” nos contactos que manteve com a sociedade civil de S. Jorge, defendendo que “há sempre futuro e esperança desde que sejam tomadas as decisões certas e as opções corretas”.
“Viemos dizer quais são as opções de um futuro governo do PSD para S. Jorge e para todas as ilhas dos Açores. É preciso criar oportunidades para os jovens, fixá-los na terra, porque são eles que vão fazer com que as ilhas tenham futuro”, afirmou.
A candidata social-democrata, que falava aos jornalistas no Porto das Velas, última etapa da visita à ilha, destacou a importância das infraestruturas portuárias para a economia da região, atendendo a que as mercadorias entram e saem do arquipélago por via marítima.
Nesse sentido, manifestou “preocupação” com as obras em curso no Porto das Velas, considerando que “não estão subordinadas a um plano de ordenamento”.
Para Berta Cabral, é importante que existam infraestruturas para recreio, pescas, mercadorias e passageiros. No entanto, defendeu, se não existir ordenamento, “corre-se o risco de comprometer a operacionalização do porto com obras não devidamente integradas e conjugadas”.
“O porto vai ficar com muito pouca operacionalidade, fica com muito pouco cais acostável, não dá para operar mais do que um navio ao mesmo tempo, o que é um grande constrangimento”, afirmou.
Berta Cabral defendeu ser “preferível parar para pensar, planear e depois executar”, acrescentando que “fazer para desmanchar é deitar dinheiro à água”.