Numa altura em que o “desemprego não pára de aumentar”, atingido já 9,7 por cento da população activa do arquipélago e em que “mais de 30 mil famílias vivem com menos de 540 euros/mês”, “toda a política pública de incentivos e apoios deve ter como orientação a manutenção de postos de trabalho”, considerou Berta Cabral.
“É preciso aliviar as empresas de uma situação financeira sufocante, para que elas possam relançar-se em termos económicos”, insistiu, preconizando alterações às ajudas ao investimento que permitam diferir no tempo os prazos dos reembolsos.
Alegando que região vive hoje “um das mais difíceis conjunturas dos últimos tempos”, a presidente do PSD/Açores defendeu também a importância do investimento público se fazer “lançando obras de menor dimensão ou de forma faseada para dar mais oportunidades de trabalho aos empresários regionais”.
Apesar de reconhecer que o arquipélago tem vindo a “acumular vários desequilíbrios, incluindo os de natureza macroeconómica” e a registar “taxas de crescimento inferiores” às verificadas na Europa, Berta Cabral classificou de “inaceitável “qualquer atitude de resignação”.