Berta Cabral recusa comentar “ataques pessoais” e defende candidaturas “pela positiva”

A candidata do PSD/Açores à presidência do Governo Regional, Berta Cabral, recusou hoje comentar

“As candidaturas têm de se afirmar pela positiva. Os ataques pessoais para mim não colhem, não aceito entrar nesse tipo de ataques, muito menos em processos de intenções e especulações”, afirmou Berta Cabral, em declarações aos jornalistas no final de uma visita à fábrica de lacticínios da Unileite, em S. Miguel.

Berta Cabral, questionada pelos jornalistas, reagia às declarações do candidato socialista, Vasco Cordeiro, que discordou da intenção manifestada pela candidata social-democrata de renegociar o acordo assinado pelo executivo açoriano com o Governo da República e considerou que o PSD está a “ver o chão fugir debaixo dos pés” devido aos resultados positivos das finanças regionais.

A candidata social-democrata reafirmou que o memorando assinado entre os executivos regional e nacional “fere a autonomia”, manifestando novamente a intenção de o renegociar caso assuma a presidência do Governo dos Açores.

Berta Cabral desvalorizou, no entanto, a polémica, considerando ser mais relevante destacar a importância que o movimento cooperativo terá num futuro governo regional social-democrata, apontando a Unileite como um caso de sucesso, com quase 90 por cento da produção a ser exportada.

“É através do movimento cooperativo e associativo que se faz a integração da cadeia de valor e se consegue ganhar escala suficiente para nos centramos na exportação”, afirmou, comprometendo-se, caso assuma a presidência do executivo açoriano, a reestruturar as cooperativas em dificuldades, criando-lhes condições de viabilidade, já que são fundamentais para recolher, transformar e escoar os produtos locais.

“Tudo faremos para recuperar as cooperativas existentes, viabilizá-las e dar-lhes sustentabilidade futura”, frisou.

 

Lusa

Pub

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here