Berta Cabral quer respostas sociais de proximidade e critica “megalomania”

A presidente do PSD/Açores, Berta Cabral, defendeu hoje que as valências e as respostas sociais no âmbito da infância, terceira idade e deficiências devem “apostar na proximidade”, em detrimento de “respostas megalómanas”.

“Cada vez mais temos que ter a preocupação de que as comunidades gostam de ter perto de si os seus idosos e as suas crianças”, afirmou Berta Cabral, para quem “as valências sociais devem estar orientadas para prestar este serviço inestimável às famílias”.

A líder regional social-democrata, que falava aos jornalistas no final de uma visita à Santa Casa da Misericórdia da Maia, na Ribeira Grande, em S. Miguel, defendeu que as questões sociais se “resolvem com uma grande incidência no terreno e com soluções adequadas e equipamentos de proximidade que consigam ir ao encontro das necessidades das pessoas”.

No seu entender, “não é preciso muita gente nos gabinetes, não é preciso grandes reflexões, é preciso encontrar soluções adequadas para cada caso, o que se faz aproveitando toda a rede que existe e que foi bem montada ao longo destes anos”. Por isso, salientou a necessidade de serem dadas condições às instituições para terem novas respostas.

Berta Cabral considerou que “não são precisos grandes edifícios, nem respostas muito megalómanas”, mas creches, lares de idosos e equipamentos para portadores de deficiências com valências que permitam uma grande proximidade às famílias e à comunidade.

“Não podemos proliferar grandes investimentos e equipamentos, de alguma forma até desumanizados. Temos que priorizar um tipo de equipamentos com uma certa dimensão humana, com uma inserção na comunidade onde estão inseridos e proximidade às famílias”, afirmou, considerando a instituição que hoje visitou um exemplo de um equipamento de proximidade que presta “um serviço inestimável à população”.

Berta Cabral reafirmou ainda a sua preocupação em relação ao “elevado” número de desempregados nos Açores e à pobreza na região, considerando que “é bom não meter a cabeça na areia”.

“Temos todos de encarar esta realidade exatamente como ela é”, frisou, num comentário às declarações da secretária regional do Trabalho e Solidariedade Social no parlamento regional, onde considerou que o número de pobres nos Açores não aumentou.

“Infelizmente, a realidade desmente as afirmações e as próprias estatísticas também o desmentem”, afirmou Berta Cabral.

 

Lusa

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