“O papel de um biólogo não é só lecionar, mas investigar e juntar essa investigação à componente social, havendo daí um retorno destas atividades da ciência”, afirmou Sérgio Ávila , frisando que os Açores “estão na vanguarda de muitas medidas para preservar o património natural”.
Nesse sentido, destacou a importância que “um biólogo pode e deve ter” na economia da região.
“Trata-se de dar relevo ao papel do biólogo na sociedade do século XXI”, frisou, acrescentando que uma das metas para o novo mandato é o lançamento de “ações de formação com biólogos da região que possam ser aplicadas em atividades experimentais no campo” ou em “campanhas específicas sobre o património natural dos Açores junto dos alunos”.
Sérgio Ávila revelou que a Ordem dos Biólogos nos Açores já tem pronto um documento que vai enviar ao Governo Regional, para que este tipo de iniciativas possam ser realizadas no próximo ano.
“Vamos apresentar uma série de propostas às secretarias regionais da Ciência e da Educação, relacionadas com a formação avançada de recursos humanos”, afirmou, salientando que “um dos pedidos mais insistentes” dos docentes de Biologia está relacionado com a realização de “ações de formação específicas”.
A Ordem dos Biólogos nos Açores pretende ainda realizar congressos científicos na região, para “divulgar a investigação nos Açores”, tendo Sérgio Ávila anunciado que o IV Congresso Nacional da Ordem dos Biólogos e o II Congresso Regional dos Biólogos dos Açores vão decorrer entre 13 e 15 de outubro na Universidade dos Açores, em Ponta Delgada.
Estes encontros vão debater questões como a biotecnologia/bioeconomia, biologia ambiental e conservação, biologia marinha e oceanografia, biologia humana e saúde e biologia evolutiva.