Os vila-condenses foram, aliás, os primeiros a criar perigo na partida, desperdiçando, logo aos nove minutos, uma grande penalidade, com João Tomás a rematar para defesa de Júlio César.
O Benfica não demorou a recuperar do susto e, praticamente na jogada seguinte, respondeu com um remate de Maxi Pereira, a que Mário Felgueiras se opôs com qualidade.
A partida era nesta fase disputada em “altas rotações” e com oportunidades divididas junto às duas balizas, com Sálvio e Tarantini em destaque nas duas equipas.
Já depois da meia hora, acabou por ser o Benfica, que entretanto vinha a ganhar algum ascendente, a dispor de uma grande penalidade, também desperdiçada, por Cardozo.
E, quando parecia que o empate se iria manter até ao intervalo, João Ferreira voltou a assinalar um castigo máximo.
Cardozo foi novamente chamado a marcar e, desta vez, não falhou, levando os “encarnados” em vantagem para o descanso.
No reatamento, os vila-condenses perderam o fulgor do primeiro tempo, permitindo que o Benfica assumisse o controlo do desafio e criasse as mais evidentes situações de perigo.
Gaitan e Saviola, com um par de remates, um deles ao poste, estiveram perto de aumentar a vantagem dos forasteiros, perante um Rio Ave que parecia adormecido.
A 15 minutos do final, nova grande penalidade no desafio, mais uma vez a favorecer as “águias”. Chamado à conversão, David Luiz mostrou displicência no remate, atirando por cima.
O lance terá motivado os locais, que, aos 80 minutos, viram Bruno Gama, num remate cruzado, a permitir grande defesa a Júlio César.
A eficácia que faltou ao avançado do Rio Ave teve-a Cardozo, a três minutos do final, num remate que ainda embateu em Tarantini, antes de fixar o 2-0 final.