“Bis” de Hulk salva FC Porto, face a “terciário” Pinhalnovense

O FC Porto tornou-se a primeira equipa a garantir um lugar nas meias finais da Taça de Portugal em futebol, ao receber e bater o Pinhalnovense, da II Divisão, por 2-0
Um “bis” do brasileiro Hulk, no último quarto de hora, permitiu ao FC Porto disfarçar uma exibição sofrível frente ao “terciário” Pinhalnovense (2-0) e conseguir um lugar nas meias finais da Taça de Portugal em futebol.Depois de um grande susto protagonizado por Miguel Soares, num remate com classe parado por uma grande intervenção de Kieszek, e com a hipótese prolongamento a pairar, o melhor marcador da Liga Zon Sagres resolveu à “bomba”, com colocados remates de fora da área, aos 78 e 92 minutos.

O FC Porto atacou e rematou muito mais, frente a uma equipa que se preocupou quase em exclusivo em defender – e fê-lo quase sempre muito bem -, mas esteve muito desinspirado, desarticulado e sem chama: no meio de muitos assobios, valeu, uma vez mais, Hulk.

Em relação ao “onze” que venceu sábado o Marítimo (4-1, para o campeonato), Villas-Boas mudou cinco unidades, trocando Helton, Otamendi, Guarin, João Moutinho e Varela por Kieszek, Maicon, Fernando, Ruben Micael e Mariano Gonzalez.

O FC Porto entrou, como se esperava, a controlar a bola, mas, com um ritmo muito lento e um futebol desligado, foi desde início presa fácil para o adversário, muito bem escalonado na defesa e sem arriscar ofensivamente.

Um cabeceamento de Hulk à figura de Pedro Alves I e um remate de Mariano Gonzalez a rasar o poste esquerdo foram os únicos momentos dos “dragões” no primeiro quarto de hora, ao qual o Pinhalnovense sobreviveu sem sobressaltos.

O tempo passava e aumentava a confiança dos “azuis e brancos”, os forasteiros, ao mesmo tempo que os locais, de amarelo, iam ficando mais inquietos, o que se traduzia em sucessivos passes falhados e “zero” de jogadas perigosas.

Dois remates desastrados, de Fernando (isolado) e Hulk, a par com uma queda na área de James Rodriguez que pareceu merecer falta, foram o que de mais palpitante aconteceu até ao intervalo, que chegou com um coro de assobios da bancada.

Descontente, Villas-Boas trocou ao intervalo Ruben Micael por Guarin, em “estado de graça” após os “golões” ao Marítimo, e, pouco depois, Mariano por Varela, mas o FC Porto continuou na mesma, sem ponta de inspiração.

O FC Porto raramente conseguia criar perigo ou sequer espaço para desferir remates de longe e, aos 70 minutos, a equipa da II divisão quase escandalizou: Miguel Soares rematou com classe, à entrada da área, valendo aos portistas uma grande estirada do polaco Kieszek.

Nem o aviso espevitou o FC Porto, que continuou na sua toada adormecida, mas, aos 78 minutos, o brasileiro Hulk ganhou espaço e atirou uma “bomba” de pé esquerdo que só parou no fundo da baliza, sem hipóteses para Pedro Alves I.

Depois de tanto esforço para conseguirem chegar à vantagem, os “dragões” passaram, sobretudo, a gerir o resultado, para não passarem por calafrios, mas a inspiração de Hulk ainda valeu novo grande golo, já nos descontos.

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