De acordo com as declarações de António Pereira da Heart & Soul à rádio Açores/TSF, Bob Sinclar tinha chegada prevista para esta sexta-feira, às 07h00, no seu avião privado, ao aeroporto de Ponta Delgada.
O DJ de origem francesa sobe ao palco do Pavilhão do Mar, esta noite, para surpreender e animar os açorianos até às 08h00 de amanhã.
Bob Sinclar é o pseudónimo de Christophe Le Friant, que durante muito tempo se escondeu por detrás da boa imagem de um barman, também francês, de nome René.
Christophe Le Friant nasceu a 10 de Maio de 1969 e comemora o seu 40º aniversário, este ano, com a edição do seu recente álbum “Born In 69”.
Mas até se tornar tão afamado por todo o mundo como Bob Sinclar, Christophe passou por momentos menos bons .
Christophe começou a mostrar a sua “queda” para a música e, sobretudo, para os discos aos 18 meses de idade, quando brincava em casa do seu avô a pôr e a rodar os discos no gira-discos.
Porém, foi por volta dos seus 18 anos, que Christophe pediu à sua mãe para lhe comprar a sua primeira mesa de mistura, de modo a que pudesse fazer aquilo que mais gostava: criar as suas próprias músicas.
Christophe torna-se Bob Sinclar em Março de 1997 com “Disco 2000 Selector, Volume 1”. Um disco que tinha ilustrado na capa a imagem de uma mulher nua, demonstrando, de alguma forma, a sua obsessão pelo erotismo.
Ainda antes de se tornar um dos DJ com maior popularidade na Europa, Christophe trabalhou como DJ durante muitas noites no “What’s Up Bar”, em Paris. Por cada noite de actuação, Christophe ganhava 300 francos, isto é, 45 euros.
Mas para o artista o dinheiro não era o mais importante, importava apenas trabalhar naquilo que mais gostava.
Em relação àquilo que durante anos foi uma incógnita, a sua imagem, Christophe afirma que não se acha bonito, mas que tem alguns cuidados com a sua aparência. Pois, embora ele não se preocupe, o artista salienta que a beleza abre muitas portas no mundo da música.
O Açoriano Oriental sabe ainda que o DJ dava entrevistas a todos os que o solicitavam, mas as fotos que cedia aos media nunca eram as dele. Era René, o barman, quem aparecia nas capas das revistas.
in AO