Uma solução pacífica e consensual para a mudança da sede da ARRISCA é o que defende o presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, que ontem moderou um encontro entre responsáveis da ARRISCA, comerciantes e moradores do centro histórico, ARESP, Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada e Polícia de Segurança Pública.
Neste encontro ficou patente que “ninguém quer a ARRISCA no centro histórico de Ponta Delgada”, e não se “pode agir contra a população, porque essa conflitualidade não beneficia ninguém” – entende José Manuel Bolieiro.“O que nós pretendemos é assegurar a paz social e ajudar a encontrar soluções que posam preservar a dignidade e a descrição dos utentes da ARRISCA para o tratamento que é necessário manter e continuar”, defendeu o presidente do Município.
Em cima da mesa estão agora duas alternativas, de espaços propostos/cedidos por comerciantes, uma no Ramalho e outra em São Roque. Ficou também patente a disponibilidade da Casa de Saúde de São Miguel passar a administrar a metadona aos toxicodependentes que a associação trata.
José Manuel Bolieiro entende que esta é uma “questão de interesse público, em que ninguém deve assumir protagonismo, mas sim dialogar com todas as partes envolvidas para encontrar uma solução de consenso.
Açores24horas