Líder do PSD/Açores quer tarifa única para residentes nos voos inter-ilhas

O presidente do PSD/Açores defendeu a criação de uma tarifa única para residentes no âmbito da revisão das obrigações de serviço público do transporte aéreo inter-ilhas, lembrando que este é o mesmo princípio em vigor nas ligações entre a Região e o continente.

“A existência de preços diferentes nas ligações inter-ilhas invalida a ideia de um mercado regional e de conhecimento dos Açores pelos açorianos. Com uma tarifa única de 60 euros o passageiro residente escolherá a ilha de destino com base no seu interesse e não no preço”, afirmou José Manuel Bolieiro, na oitava edição do Congresso da Sociedade, dedicada à ilha do Pico.

O líder social-democrata salientou que “este é o mesmo princípio consagrado nas ligações entre os Açores e o continente”, dado que os residentes pagam no máximo 134 euros, independentemente da ilha de origem.

“Os Açores têm capacidade, internamente, para assegurar e até garantir cofinanciamento, para que a operadora de transporte aéreo inter-ilhas possa criar uma tarifa única”, disse.

Segundo José Manuel Bolieiro, “não se trata, ao contrário do que outros preferem, de subsidiar o passageiro, mas sim de aliviar os seus custos financeiros”.

“A criação da tarifa única não é um subsídio ao passageiro, mas sim uma forma de garantir que a viagem, de e para qualquer uma das ilhas dos Açores, tem um preço máximo de 60 euros”, explicou.

De acordo com o presidente do PSD/Açores, além de fomentar um “verdadeiro mercado regional”, a tarifa única também “não obriga o passageiro a ir à procura do subsídio, pagando a totalidade à cabeça e esperando depois por um reembolso”.

O líder social-democrata acrescentou que os custos com a tarifa única inter-ilhas “serão suportados pelo erário público, que compensará a operadora que assegura o serviço público do transporte aéreo inter-ilhas, garantindo a sua sustentabilidade”.

“Esta não é uma proposta de circunstância, mas sim um pensamento doutrinário que visa libertar a sociedade do jugo do poder político subsidiador. Isto é que liberta o cidadão: escolhe como quer, tem um custo compatível com o seu orçamento familiar e cumpre o desígnio de um verdadeiro mercado regional”, concluiu.

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