Bolieiro diz não se sentir pressionado para remodelar Governo dos Açores

Foto - Governo Regional

O presidente do Governo dos Açores, o social-democrata José Manuel Bolieiro, disse hoje que não se sente pressionado para efetuar uma remodelação no executivo regional, insistindo que não se move pela “indicação da comunicação social”.

“Não me sinto pressionado [a fazer uma remodelação]. A minha obrigação é fazer uma avaliação ajustada. Tal como o povo faz do governo no seu todo, eu também farei uma avaliação ajustada daquilo que é performance do governo”, afirmou Bolieiro, quando questionado sobre a hipótese de existir uma remodelação nos membros do executivo açoriano.

O líder regional falava aos jornalistas no final da reunião com o Conselho de Ilha de Santa Maria, em Vila do Porto.

De acordo com a manchete da edição do jornal Açoriano Oriental, a coligação que integra o executivo açoriano (PSD, CDS-PP, PPM) está a preparar uma remodelação e uma nova orgânica de governo.

“Eu não censuro a comunicação social. Agora eu não me movo em decisões que são da minha exclusiva competência pela indicação da comunicação social. Não sinto que tenho de censurar a liberdade de imprensa, mas obviamente é uma liberdade de imprensa especulativa”, afirmou Bolieiro.

O social-democrata reforçou que uma remodelação governamental é da competência exclusiva do presidente do executivo.

“Tive oportunidade de dizer que esta matéria é uma matéria exclusiva do presidente do governo que se faz e não se anuncia. Enquanto não for feito, não tenho data pensada. Quando for feita, ela será obviamente do conhecimento público”, afirmou, quando questionado sobre o anúncio para essa remodelação.

Em 17 novembro, o deputado do Chega/Açores, José Pacheco, que suporta o governo açoriano, anunciou que o presidente do executivo regional estava a preparar uma remodelação governamental.

Antes, em 25 de outubro, José Pacheco disse à Lusa que o apoio do Chega ao Governo Regional vai estar dependente de um “emagrecimento” do executivo, que vai ter de ocorrer a “médio prazo”.

 

 

Lusa

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