Bolieiro enaltece acordo com Iniciativa Educação para apoiar alunos com dificuldades de leitura

Foto Arquivo Açores 24Horas

O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, valorizou hoje o protoloco firmado com o projeto Iniciativa Educação, lançado pela fundação da família Soares dos Santos, reiterando a “prioridade máxima” do mandato do atual Executivo: o sucesso educativo.

“A evolução de uma sociedade começa com a Educação. Começa com a literacia que nos bancos da escola se ganha para a vida”, considerou o Presidente do Governo, falando no Palácio de Sant’Ana a propósito do segundo protoloco referente ao programa de intervenção com alunos com problemas na leitura e escrita denominado “Programa A a Z – Ler Melhor, Saber Mais”.

O foco do atual Governo Regional não passa apenas pelo combate ao insucesso escolar “do ponto de vista estatístico”, antes é desígnio a “promoção do sucesso” a um nível global.

O Executivo, acrescentou José Manuel Bolieiro, “não se arroga o autor exclusivo do processo educativo”, estando disponível a aportações como a Iniciativa Educação.

A Iniciativa Educação destina-se sobretudo aos jovens do primeiro ciclo que, devido a dificuldades gerais, económicas, familiares ou sociais, não atingem o sucesso escolar que poderiam obter e sofrem, ou estão em risco de sofrer, insucesso escolar que pode comprometer gravemente o seu futuro, mas que, com adequado apoio, poderão ser integrados com sucesso na vida escolar.

O projeto “reconhece a imensidade de esforços necessários para melhorar a educação dos referidos jovens não se pretendendo substituir ao Estado nem às instituições de ensino, antes promover e apoiar atividades que possam contribuir para iniciar mudanças positivas e possam ser auxiliares de um esforço coletivo para o sucesso escolar”.

O “Programa A a Z – Ler Melhor, Saber Mais” tem como principais preocupações a intervenção em especial junto dos alunos com dificuldades de leitura, de forma a que estes possam acompanhar o ritmo de progressão desejável no conjunto das turmas; o evitar o mais atempadamente possível o desfasamento dos alunos com dificuldades relativamente à média do grupo etário; e o apoiar os alunos com problemas de aprendizagem escolar, incidindo precisamente sobre as dificuldades identificadas e não pretendendo promover uma intervenção de carácter psicoterapêutico, de serviço social ou outro.

Em fevereiro de 2020 foi estabelecido um primeiro protocolo entre as partes, mas o texto hoje formalizado garante o alargamento do projeto a escolas de todas as ilhas dos Açores, e não apenas a São Miguel e Santa Maria.

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