Portugal vai continuar a ser supervisionado por Bruxelas “pelo menos até 2026”, uma fiscalização que poderá ir “até 2036 ou 2037”, havendo missões regulares a cada seis meses, disseram à Lusa dois analistas de mercado.
As regras europeias determinam que, quando um país termina um programa de assistência financeira, a vigilância pós-programa mantém-se até que o país em causa pague pelo menos 75% do montante recebido, havendo missões duas vezes por ano, independentemente da forma como venha a sair do programa.
“De acordo com uma maioria simples, com a previsão do escalonamento de dívida que ainda temos para pagar e sabendo que os prazos [de maturidade dos empréstimos de Bruxelas] são de 19,5 anos, em média, diria que teremos uma supervisão até 2036 ou 2037, por aí”, afirmou João Pereira Leite, analista do Banco Carregosa, em entrevista à agência Lusa.
Lusa