“As vantagens de falar uma outra língua, além da língua materna, são bem visíveis. Quer esteja a trabalhar no estrangeiro, na Alemanha, a estudar em França ou a passar férias em Chipre, é uma enorme vantagem poder comunicar directamente com a população local”, exemplificou a comissária.
Em Portugal, as celebrações da efeméride incluem a entrega dos prémios do concurso “As Línguas Abrem Caminhos”, da responsabilidade do Ministério da Educação e que foi dirigido aos alunos dos ensinos básico e secundário.
A promoção do ensino de línguas na União Europeia (UE) passa por um investimento, na ordem dos mil milhões de euros anuais, em programas para fomentar as competências linguísticas, assim como de outras competências, ao abrigo de iniciativas como o programa Erasmus, que permite a estudantes do ensino superior efectuarem parte dos seus estudos ou da sua formação no estrangeiro.
Há ainda bolsas para a formação profissional ao abrigo do programa Leonardo da Vinci e para o voluntariado: Juventude em Acção
Na UE há 23 línguas oficiais: alemão, búlgaro, checo, dinamarquês, eslovaco, esloveno, espanhol, estónio, finlandês, francês, grego, húngaro, inglês, irlandês, italiano, letão, lituano, maltês, neerlandês, polaco, português, romeno e sueco.
Segundo dados de Bruxelas, o custo total da tradução e interpretação em todas as instituições europeias – incluindo a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu, o Conselho, o Tribunal de Justiça Europeu, o Tribunal de Contas Europeu, o Comité Económico e Social e o Comité das Regiões – é de cerca de mil milhões de euros por ano.
Este valor representa menos de um por cento do orçamento da UE ou, aproximadamente, dois euros de custos por cada cidadão.