Mas foi nos proveitos que a hotelaria portuguesa mais se ressentiu.
Nos proveitos por hóspede, apenas a hotelaria do Alentejo, que teve um aumento da estada média de 5%, para 1,65 noites, apresentou uma subida, em 3,2%, para 86,57 euros, e Lisboa foi a única região com queda superior à média do País, em 9,9%, para 137,05 euros, com uma redução da estada média em 2,2%, para 2,12 noites.
Já a queda mais suave dos proveitos totais por hóspede foi a dos Açores, em 0,3% e para 140,15 euros, seguindo-se a Madeira, com –2,6%, para 239,81 euros, e o Centro, com –3,6%, para 82,61 euros.
Nos Açores, a estada média baixou 1%, para 3,16 noites, na Madeira baixou 0,3%, para 5,28 noites, e no Centro subiu 0,3%, para 1,74 noites.
A evolução dos proveitos totais por regiões indica que no primeiro semestre apenas o Alentejo teve uma subida, em 1,5% ou 0,39 milhões, para 26 milhões, e que nos Açores ocorreu a queda mais branda, em 4,8% ou 1,05 milhões, para 21 milhões.
A hotelaria do Alentejo foi a única a registar uma subida dos proveitos de aposento e nos Açores ocorreu a queda mais suave (-1,6% ou menos 0,24 milhões, para 14,91 milhões).
Nos proveitos de aposento por dormida, Açores e Alentejo foram também excepções, com aumentos de 4%, para 32,75 euros, e de 1,9%, para 34,89 euros, respectivamente.
Por hóspede, os proveitos de aposento baixaram em média com os Açores e Alentejo a serem de novo excepções pela positiva, tendo aumentos dos proveitos de aposento por hóspede, em 2,9%, para 99,44 euros, e em 7%, para 57,72 euros, respectivamente.
Em relação aos outros proveitos, onde se inclui designadamente a área de alimentação e bebidas, a queda foi mais acentuada, atingindo também os Açores (-11,6%, ou menos 0,8 milhões, para 6,1 milhões).
Os Açores foram, no entanto, a única região do País em que a queda da RevPAR se acentuou em Junho (uma descida de 5,2%, para 32,9 euros) face a Maio (quando registou uma queda de 1,7%, para 28,6 euros). Nesse mês tinha sido a região com a menor queda homóloga (comparação com o mês anterior) da RevPAR.
Esta sigla (revenue per available room) é um indicador da receita por apartamento disponível, calculado multiplicando-se a taxa de ocupação pela diária média de um hotel. Ou seja, indica o nível de eficiência na captação de receita de hospedagem (e não da receita total).
Olímpia Granada ( in AO)