Câmara da Lagoa lamenta falecimento de Jaime Sousa Lima

jaime-sousa-lima foto-CMLA Câmara Municipal da Lagoa, pela voz da sua presidente Cristina Calisto Decq Mota, manifestou pesar pela perda de Jaime Sousa Lima, antigo presidente da autarquia lagoense entre 1955 e 1959, que faleceu no passado dia 31 de Dezembro de 2016 e que ficou conhecido como sendo “um grande impulsionador do sector industrial na Lagoa.” 

Jaime de Sousa Lima desempenhou o “cargo de presidente da Câmara Municipal com enorme dedicação e em prol da qualidade de vida no concelho”, tendo sido agraciado com a Medalha de Ouro do Município em 2003, como reconhecimento pelo trabalho prestado ao concelho, sendo considerado como um dos últimos grandes impulsionadores de desenvolvimento económico e social do concelho de onde era natural.

A autarquia recordou que durante o seu mandato empenhou a quase totalidade do seu tempo em prol de ações e projetos visando a melhoria da qualidade de vida dos lagoenses e seu concelho, dos quais destacou o abastecimento de água potável no concelho (1955); a constituição da Federação de Municípios, com vista à produção, transporte e distribuição de energia elétrica na ilha de S. Miguel (1955); a construção da ponte em Alvernaria, localizada sobre a ribeira que liga os lugares da Caloura e das Arrudas, na Freguesia de Santa Cruz (1955); a construção da Conduta da Adutora (1956); a pavimentação das principais ruas (1956-1958); a substituição da rede de abastecimento de água potável na zona baixa da Lagoa, incluindo a construção de um reservatório de 650m 3  (1956); o contrato com o Comando Distrital da Polícia de Segurança Pública, que previa a deslocação de um guarda de 1.ª classe (1956). Projetou ainda a construção de três reservatórios: um no Cabouco e dois na Lagoa (1956); iluminou os Bairros dos Pobres e dos Pescadores (1957); foi responsável pela reparação do mercado de peixe da Água de Pau (1957) e pelo aproveitamento da Nascente dos Lourinhos para o abastecimento de água (1957).

Foram ainda destacados os grandes investimentos, “nomeadamente a construção de fábricas, o que possibilitou a criação de mais postos de trabalho, sendo um grande impulsionador do desenvolvimento do setor industrial na Lagoa”.

 

 

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