Na sequência destes resultados e, “apesar de dever continuar a reduzir as despesas para continuar a pagar as dívidas”, a autarquia liderada pelo socialista Carlos Ávila refere que deixou a condição de “insolvente” nos termos da legislação em vigor.
Quando assumiu a presidência do município, depois da vitória nas autárquicas de 2009, Carlos Ávila optou por uma “redução drástica de despesas, sem aumento de impostos” para conseguir o reequilíbrio financeiro, em vez de recorrer a um empréstimo de 14,5 milhões de euros, recorda uma nota de imprensa divulgada pela autarquia.
A nota acrescenta que todo o dinheiro conseguido com a redução de encargos em áreas como aquisição de combustíveis, reparação de viaturas, iluminação pública, comunicações ou festas “tem sido canalizado para pagamento da dívida”.
“Apesar dos muitos problemas ainda existentes, a dívida direta a fornecedores e empreiteiros está praticamente saldada, restando ainda as maiores dívidas, resultantes das famigeradas parcerias público-privadas, que fizeram construções completamente desajustadas das necessidades e possibilidade financeiras” do concelho, salienta o documento.