A Câmara de Ponta Delgada tem em preparação um plano de reorganização da venda ambulante no centro histórico da cidade, que segundo o presidente da autarquia visa “definir um perímetro de proibição para este tipo de atividade”.
A afirmação surge em resposta a dúvidas levantadas pela oposição relativamente à retirada dos vendedores de cachorros quentes das Arcadas, durante os trabalhos da Assembleia Municipal, adiantando o autarca que o referido plano será elaborado em “diálogo e concertação permanentes” com os próprios vendedores ambulantes.
Segundo Bolierio, a Câmara pretende criar uma zona de proibição para venda ambulante no centro histórico da cidade, assegurando o respeito pelo património cultural e arquitetónico histórico de Ponta Delgada, responsabilizando por outro lado, os vendedores ambulantes pela limpeza e higiene dos espaços que venham a utilizar. Quanto à venda em zonas que não estejam dentro do perímetro a estabelecer fora do centro histórico da cidade, a autarquia vai fazer vingar o “princípio da liberdade de iniciativa”, adiantou.
Para o presidente do Município, “o centro histórico da cidade é uma prioridade”, pelo que considera as Arcadas “uma referência e um símbolo de Ponta Delgada”, salvaguardando que “o que está em causa, é assegurar uma melhor limpeza e utilização do espaço para que o mesmo não seja um depósito de vendedores ambulantes”.