De acordo com o documento da CCAH, intitulado “Açores, destino seguro”, é necessário “desenvolver a confiança na região, informar e esclarecer as empresas sobre a doença, formar as empresas para prevenir a expansão do vírus”.
Por outro lado, reivindicam a “realização de acções de charme que cativem os turistas, que preservem os empregos do sector, reactivem as pequenas empresas turísticas e permitam o retorno do fluxo turístico para as economias funcionarem”.
A Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo justifica a proposta pelo facto de “neste momento cerca de 10 por cento dos casos confirmados a nível nacional estarem sinalizados nos Açores.
“A probabilidade do aumento do número de infectados é considerável e, nesse sentido, é importante desenvolver acções tranquilizem a população, prepararem as empresas para a sua prevenção e actuação de acção rápida”, preconiza a proposta.
O plano, de acordo com os profissionais do sector turístico, deve dividir-se em quatro sectores: “marketing e comunicação, formação profissional, recuperação do desenvolvimento pela via da sustentabilidade e gestão de riscos”.
Para a sua elaboração propõem a criação de um grupo de trabalho que integre “associações empresariais, Direcção Regional da Saúde, Direcção Regional do Turismo, as companhias aéreas regional SATA e nacional TAP, a Protecção Civil e as Delegações de Saúde”.
Os empresários sugerem para o seu funcionamento a criação de “uma dotação orçamental especificamente vocacionada para o Plano e a abertura de um Fundo de Apoio às Empresas afectadas pela Gripe A H1N1, sendo aplicado às empresas cuja funcionalidade parcial ou total seja posta em causa”.
Lusa