A Câmara Municipal do Nordeste promoveu a apresentação pública nos Paços do Concelho do livro “Poder Local nos Açores: 40 Anos – 1000 Presidentes”, do ex-deputado regional e jornalista José Andrade.
A apresentação do livro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, teve a participação de dois autarcas do passado do concelho do Nordeste, assim como da presidente da Assembleia Municipal, presidente da junta de freguesia da Algarvia e do presidente da Câmara do Nordeste, Anabela Isidoro, Alexandra Mestre e Carlos Mendonça, respetivamente.
A representar os presidentes de junta de freguesia mais antigos do concelho do Nordeste, foi convidado do autor do livro o ex-autarca da freguesia da Salga José Luís Cordeiro (presidente entre 1981 e 2001), sendo a geração mais recente de autarcas representada pela atual presidente da Junta de Freguesia da Algarvia, Alexandra Mestre, autarca desde 2013.
Como ex-presidente de câmara, fez parte da apresentação pública do livro o ex-autarca Eduardo Medeiros, que foi presidente da Câmara do Nordeste entre 1979 e 1989.
A obra, que conta com o prefácio do ex-presidente da Câmara do Nordeste José Carlos Carreiro, pretende reconhecer o trabalho dos autarcas da Região nos 40 anos de Poder Local, em nome de um desenvolvimento integral dos Açores.
O livro, lançado pela Letras Lavadas Edições, apresenta uma descrição das várias autarquias, com destaque para a caracterização do território, mas também para a participação eleitoral de cada concelho, nomeadamente sobre os presidentes eleitoralmente mais votados, além de ser um guia sobre os autarcas e as autarquias dos Açores.
“Importa todos perceberem que o Poder Local passa por momentos muito difíceis pelas exigências de gestão e burocracia exigidas. Limitações financeiras que exigem uma verdadeira definição de prioridades por parte dos autarcas e um respeitam como nunca pelos dinheiros públicos, ainda mais quando falamos de autarquias com planos de ajustamentos financeiros em reequilíbrio financeiro, como o caso do Nordeste.
Ser autarca hoje é muito mais difícil que no passado, e isto é comprovado também pela maior exigência por parte dos munícipes. Sendo necessário contudo, ter sempre a coragem de assumir as responsabilidades e decisões naquilo que são os compromissos com as populações. Nunca fazendo perder a confiança com estes, pois assim, perde-se o respeito e a confiança nos políticos e na política”. Referiu Carlos Mendonça na sua
intervenção.