O líder do PSD/Açores afirmou hoje que as sete câmaras social-democratas da região vão pagar os subsídios de férias em julho, depois de o Governo Regional ter anunciado que aprovará legislação que dá essa possibilidade às autarquias.
Duarte Freitas falava à Lusa a propósito do arranque das jornadas parlamentares do PSD/Açores, que decorrem na ilha Graciosa até quinta-feira dedicadas ao poder local, e poucas horas depois de o presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro, ter anunciado que vai pagar em julho o subsídio de férias aos trabalhadores da administração pública e do setor empresarial regionais e que aprovará legislação que permite fazer o mesmo às autarquias do arquipélago.
O líder do PSD/Açores, o maior partido da oposição na região, congratulou-se com esta decisão do Governo Regional e sublinhou que “é uma matéria que o PSD já em maio havia defendido” no Parlamento açoriano, pelo que votará a favor da legislação em causa, que tem de ser ratificada pelos deputados.
Duarte Freitas acrescentou que as sete autarquias dos Açores lideradas pelo PSD “estavam só à espera” que fossem criadas “as condições legais para fazerem os pagamentos dos subsídios de férias no mês de julho”, porque já tinham preparado “as condições financeiras” para isso.
O PSD tem sete das 19 câmaras municipais dos Açores: Ponta Delgada, Nordeste, Lajes das Flores, Calheta de S. Jorge, Madalena do Pico, S. Roque do Pico e Vila do Porto (ilha de Santa Maria).
Quanto às jornadas parlamentares que hoje arrancam na Graciosa, Duarte Freitas disse pretender reforçar de novo junto dos candidatos do PSD/Açores nas autárquicas deste ano o apelo para “terem especial preocupação com as questões sociais” nos seus projetos eleitorais.
Considerando que há nos Açores uma “crise socioeconómica muito forte”, Duarte Freitas defendeu que as autarquias têm de ter também “um papel importante no atenuar das dificuldades que os açorianos atravessam”.
Para o líder do PSD/Açores, o pagamento dos subsídios de férias em julho dará “maior disponibilidade financeira” aos funcionários públicos açorianos e respetivas famílias, sendo também uma forma de “ajudar a economia” da região.
Lusa