“Vamos ter uma luta titânica, duradoura e permanente na defesa da Autonomia elevada ao seu expoente máximo. Os Açores têm que ser mais autónomos e capazes de resolver os seus problemas por si próprios”, afirmou o candidato, num encontro com os jornalistas. Manuel Costa adiantou que vai levar ao congresso de 10 de abril, em Ponta Delgada, a moção intitulada “A descentralização e a autonomia elevada ao expoente máximo”, acrescentando que o PDA “deve apresentar-se ao eleitorado com uma nova filosofia de estar na política”.
Segundo o candidato, o novo modelo que defende deve assentar na “verdade e proximidade”, através de uma “oposição justa e credível” e auscultando os anseios das populações para “contrariar o cansaço dos cidadãos em relação à política e aos políticos”. Manuel Costa, que se candidata à liderança do único partido político com sede regional, defendeu ainda “a descentralização administrativa e a criação de um círculo eleitoral da diáspora para a Assembleia Regional”. “Vamos trabalhar junto da comunidade açoriana espalhada pelo mundo, que é numerosa e indispensável ao desenvolvimento dos Açores. Tem sido uma área muito esquecida”, referiu. O partido reúne-se em congresso no próximo sábado em Ponta Delgada, após mais de um ano sem actividades públicas.
O candidato admitiu que o partido “não tem tido a adesão desejada”, uma situação que pretende “reverter, recuperando eleitorado e trazendo novos militantes”. “Hoje estamos no dia da Ressurreição, Dia de Páscoa. Queremos dar início a uma nova etapa do PDA. Pretendemos vir a ser a voz daqueles que ainda não falaram, através de um trabalho mais profundo com uma nova maneira de estar na política”, frisou.