José António Gomes, que não quis avançar qual a percentagem de aumento de pedidos, salientou que se referem “essencialmente a meios financeiros”, frisando que tem procurado dar resposta a todas as solicitações.
Por seu lado, o presidente do governo regional, Carlos César, afirmou que se “conhecem bastante bem os casos de pobreza e desestruturação familiar” nos Açores, acrescentando que a região dispõe de “um aparato do ponto de vista institucional” que permite “acompanhar todos os fenómenos de pobreza”, com “mais de 600 valências de assistência nos mais diversos casos de apoio às famílias, infância, idosos, casos de assistência a pessoas com deficiência e na pobreza”.
Carlos César considerou que “o combate à pobreza não é cíclico, mas permanente”, referindo como exemplo, que “têm ocorrido (na sequência de processos de divórcio) situações em que surgem famílias monoparentais numa situação de completa desestruturação do ponto de vista financeiro, de onde podem resultar novos casos de pobreza”.