O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, manifestou esta segunda-feira disponibilidade para uma alteração da estrutura accionista da EDA (Electricidade dos Açores) que retire a maioria do capital à região, mas afastou qualquer iniciativa governamental nesta legislatura.
“Não tenho nenhum preconceito relativamente à estrutura accionista Não está prevista de imediato qualquer alteração sensível, mas é uma questão que não deve estar afastada a médio e longo prazo”, afirmou.
A Região Autónoma dos Açores é o accionista maioritário da EDA, com 50,1 por cento do capital, seguindo-se a ESA (Energia e Serviços dos Açores, SGPS), que possui 39,7 por cento do capital.
A EDP – Gestão de Produção de Energia, SA tem 10 por cento do capital da EDA, estando os restantes 0,2 por cento nas mãos de pequenos accionistas e emigrantes.
Para Carlos César, não há grande problema se a região perder a maioria do capital, já que a regulação que existe no sector eléctrico deixa “pouca margem de decisão” aos accionistas em aspectos fundamentais de gestão.