“Eu creio que o que hoje nós assinalamos aqui, com muita satisfação, é o início de um processo que vai levar a SATA-Air Açores à prestação de um serviço mais qualificado, mais cómodo e mais eficiente para os açorianos e para os agentes económicos.”
A afirmação é do presidente do Governo dos Açores, no momento em que visitava, ao princípio da tarde, os dois aviões Dash Q200, da Bombardier, que chegaram hoje a Ponta Delgada para entrarem ao serviço da transportadora aérea açoriana, marcando, assim, o início da renovação da sua frota.
Para Carlos César, os novos aviões – que voarão, dentro de três ou quatro semanas, em rotas para as Flores e o Corvo e no Grupo Central –, bem como os quatro Q400 que chegarão em 2010, significarão para a SATA uma grande modificação, não só da sua estrutura de custos, mas também no que se refere à sua modernização.
Sublinhando que, a partir de agora, a SATA dispõe de “melhores condições para servir, com maior eficiência, os açorianos e as nossas ilhas, em toda a sua dimensão, quer do ponto de vista das nossas actividades económicas, quer do ponto de vista do legítimo direito que os açorianos têm de mobilidade entre as nossas ilhas e para o exterior”, o presidente do Governo, respondendo aos jornalistas, reiterou a convicção de que o momento não é o adequado para se falar na eventual privatização da companhia.
“Nos tempos que correm, aliás, há mais tendência e utilidade na intervenção nalgumas empresas que são privadas, do que na alienação de participações ou capitais públicos”, disse.
Apesar de tudo, frisou ser essa uma hipótese equacionável, “porque as empresas públicas não têm de ser, necessariamente, de capitais públicos toda a vida. Têm é de prestar serviços que são considerados de interesse público”, acrescentou.
Os dois novos aviões da SATA, Dash Q200, têm uma capacidade de carga que pode ir até aos 1977 quilos, dependendo do número de passageiros a bordo. A sua compra representou um investimento de onze milhões de euros.