“Esse é o grande significado do 25 de Abril para os açorianos”, afirmou Carlos César em declarações à Lusa, frisando que o arquipélago conheceu nas últimas três décadas “um progresso maior do que nos 100 anos anteriores”.
Para o presidente do executivo regional, a revolução de 1974 permitiu que os Açores passassem “de uma situação de absoluta periferia e abandono para uma fase de valorização da sua centralidade atlântica, de apetrechamento infraestrutural e de modernização”.
“Quem não vem aos Açores há 37 anos, chega a uma terra completamente diferente e isso diz tudo sobre o significado da revolução, que foi a madrugada da nossa autonomia e do nosso progresso”, afirmou.
Por essa razão, Carlos César salientou que, “numa perspetiva açoriana, o 25 de Abril foi a liberdade, o exercício da pluralidade e a assumpção de responsabilidades próprias na construção do progresso da região”.
O 37.º aniversário do 25 de Abril vai ser hoje assinalado nos Açores com diversas iniciativas em várias ilhas do arquipélago.
Em Ponta Delgada, as comemorações decorrem nas Portas da Cidade, onde estará um grupo de animação de rua e vai atuar o grupo de percussão ‘Bora lá Tocar’ e a Orquestra Ligeira de Ponta Delgada.
Ainda nesta cidade de São Miguel, o Teatro Micaelense acolhe uma conferência de Inês Igrejas sobre “a música tradicional na obra de José Afonso’.
Em Angra do Heroísmo, na Praça Velha, vai decorrer um Concurso de Maios, bonecos de trapos que pretendem imitar diversas personalidades da vida regional e nacional.
Na Horta, Faial, as comemorações incluem um desfile pelas ruas da cidade dos alunos da escola profissional vestidos como ‘jornaleiros’, teatro de rua e uma feira de artigos usados com petiscos e jogos tradicionais, além de uma ‘marcha pela liberdade’.