“Nem sei o que isso quer dizer, se o líder do meu partido me retirasse a confiança política, não sei se deixaria de dormir por causa disso, não vejo importância nisso”, declarou.
O que tem importância, acrescentou, é que o PSD a nível nacional tenha “uma posição clara sobre o desmando que existiu na região autónoma da Madeira”.
“Agora se isso é feito através de discurso, de decreto, de telefonema, não é coisa que seja relevante”, sublinhou.
Interrogado se entende que o presidente do Governo Regional da Madeira se devia demitir, Carlos César recordou que o arquipélago está em plena campanha eleitoral e, por isso, a questão deve ser colocada aos próprios eleitores.
Quanto à possibilidade de Passos Coelho surgir ao lado de Alberto João Jardim durante a campanha eleitoral para as eleições madeirenses, Carlos César disse, em tom de gracejo, que acharia “muito engraçado”.
Porém, continuou, neste momento o que é necessário é que “a Madeira retifique a sua forma de governar, o seu procedimento”.