Nas declarações que prestou no Tribunal de Ponta Delgada depois de ter entregue a lista de candidatos socialistas à Assembleia da República, o líder do PS/Açores salientou que o que está em causa é a eleição de “candidatos para defender os Açores que tenham a coragem de o fazer em qualquer circunstância, seja quem for o primeiro-ministro”.
Ricardo Rodrigues, que também estava presente na entrega da lista candidata às legislativas pelo círculo dos Açores, recusou prestar qualquer declaração aos jornalistas.
Para Carlos César, as legislativas de 5 de Junho são importantes para o país, apelando ao voto no PS porque “é necessária no Governo da República a presença forte de um partido com sensibilidade social que constitua um contraponto à tendência economicista e menos humanista de organizações como o FMI”.
Nesse sentido, apesar de admitir que o governo liderado por José Sócrates “nem sempre esteve isento de erros”, considerou que as medidas de austeridade que serão impostas pela ajuda externa serão “piores” do que o PEC4.
Relativamente aos Açores, considerou que uma vitória socialista permitirá “fazer prevalecer o quadro que hoje vigora de financiamento da região e de obrigações de serviço público que estão sob responsabilidade do Governo da República”.
Recordando que o PS apresenta nos Açores uma lista quase integralmente renovada, em que apenas se mantém o cabeça de lista, Carlos César criticou o PSD por “apresentar sempre os mesmos e sempre com as mesmas ideias”.