“Temos que aproveitar o interesse que inúmeros países e empresas de todo o mundo têm pela prospeção e exploração dos nossos recursos minerais, energéticos e biológicos do oceano profundo”, afirmou Carlos César, acrescentando ser “importante que os lucros dessa exploração não sejam engolidos pelo país ou perdidos para o estrangeiro”.
“Vivemos nos cumes das montanhas que emergem do mar profundo, onde estão submersas riquezas comprovadas, que têm que integrar o nosso património de sustentabilidade”, frisou o presidente do executivo açoriano.
Carlos César, que falava na segunda-feira à noite no jantar de encerramento das Grandes Festas do Espírito Santo da Nova Inglaterra, nos EUA, considerou que a defesa dos recursos do mar “é o grande desafio para os Açores, de que dependerá o progresso da região nos próximos anos e a sua sustentabilidade”.
“O nosso mar vale todas as batalhas e eu espero que os que me sucedam no governo batalhem pelo nosso mar, que é uma batalha pelo valor dos Açores e pela qualidade de vida dos açorianos”, afirmou.
Nesta intervenção, Carlos César recordou a importância do arquipélago aos longo dos tempos, frisando que os Açores “já foram indispensáveis para a navegação marítima no Atlântico e para a navegação aérea, são fundamentais para a projeção de forças no plano militar, importantes no dispositivo das tecnologias espaciais e muito valiosos, absolutamente indispensáveis, para a expressão territorial portuguesa”.
Lusa