Mais de duzentas pessoas, entre quais personalidades políticas da costa leste dos Estados Unidos e representantes de diversas instituições ligadas à comunidade portuguesa residente naquela área, participaram num jantar em honra do presidente do Governo Regional, organizado pela Casa dos Açores da Nova Inglaterra.
Pretexto para uma jornada de emotiva referência açoriana, o jantar culminou uma tarde em que a Casa dos Açores local ocupou grande parte da agenda de Carlos César, que pouco antes estivera na sede da instituição para, na companhia da sua mulher, Luísa, oferecer uma biblioteca infanto-juvenil à Escola da C.A.N.I.
O presidente do Governo dos Açores – revelando a sua satisfação pelo facto de ali se encontrarem trinta crianças a aprender a língua portuguesa, em horário pós-escolar – insistiu na vantagem de se falar português num mundo cada vez mais globalizado e, por consequência, cada vez mais competitivo.
“Para enfrentarem e superarem os desafios do futuro os emigrantes em Rhode Island têm uma arma poderosa, que é a sua expressão demográfica, pois representam dez por cento da população do estado, mas a qualificação tem de ser sempre procurada por quem quer progredir e afirmar-se”, disse.
Uma mensagem semelhante – também de confiança nas potencialidades e de estímulo à progressiva qualificação da comunidade emigrante – foi o que o presidente do Governo dos Açores transmitiu a quantos estiveram no Crown Plaza, para o jantar promovido pela Casa dos Açores da Nova Inglaterra.
Carlos César enalteceu o papel de instituições como a anfitriã na promoção e afirmação positiva das comunidades em que se inserem, dizendo mesmo que, ao acentuarem os valores, a cultura e a maneira de ser dos açorianos, as Casas dos Açores constituem-se, de certa forma, em embaixadas informais da Região, dando conta dos Açores novos que estão a ser construídos.
Anunciando a inauguração, em breve, de um posto da Rede Integrada de Apoio ao Cidadão (RIAC), o governante concluiu asseverando que, nos tempos que correm, o mais importante é ter ambição responsável e confiança competente.
“E para isso, repito, a grande arma que está ao nosso alcance – e que nos transmite a sustentabilidade da nossa confiança e da nossa esperança em dias melhores – é, seguramente, a do trabalho, do profissionalismo, da qualificação, do conhecimento, do saber e da educação”, sublinhou, para logo acrescentar que esses devem ser os objectivos centrais dos açorianos, residentes ou não no arquipélago.
“Os Açores têm de estar à frente, os açorianos devem ser os melhores”, concluiu o presidente do Governo.