“O sector agrícola nos Açores destaca-se positivamente a nível nacional e afirma-se como gerador de riqueza”, afirmou Carlos César, salientando especificamente a produção de leite e de carne, mas também os avanços que têm sido obtidos nos últimos anos em áreas como a horticultura ou a floricultura.
Carlos César, que falava na cerimónia de lançamento da primeira pedra do Parque de Exposições Agrícolas de S. Miguel, orçado em mais de 8,5 milhões de euros, frisou que se trata de um investimento “que integra a nova geração de equipamentos que potenciam a modernização do setor agrícola”.
“É uma infraestrutura moderna, especialmente vocacionada para valorizar o setor, os seus produtos e atividades”, frisou, acrescentando que “compete ao governo criar condições ao nível das infraestruturas para que a economia agrícola possa progredir”.
Na sua intervenção, Carlos César alertou para a necessidade dos agricultores açorianos se prepararem para o fim das quotas leiteiras e para a abertura do mercado europeu aos produtos do MERCOSUL, nomeadamente a carne, mas também mostrou satisfação com o aumento médio de 25 por cento ao ano da área agrícola na região não afeta à pastagem.
“É muito importante para o crescimento da capacidade produtiva e para a redução das exportações”, afirmou.
O futuro Parque de Exposições Agrícolas de S. Miguel, que deve ser inaugurado no verão de 2013, desenvolve-se em três níveis e inclui uma grande nave de exposições, com 100 metros de comprimento e 11 de altura.
Uma ampla zona de estacionamento, serviços de apoio técnico, um espaço para banquetes que pode receber 4.000 pessoas sentadas, um restaurante, um bar e zonas comerciais estarão também disponíveis nesta infraestrutura, que contará ainda com gabinetes, salas de reuniões e uma zona administrativa.
“Este é um momento especial”, afirmou Jorge Rita, presidente da Associação Agrícola de S. Miguel, entidade que, juntamente com a Secretaria Regional da Agricultura, promove este investimento.
Para Jorge Rita, trata-se de uma “obra emblemática” para a agricultura, que dará “dignidade” ao setor.
Na sua intervenção, Jorge Rita apelou a que o executivo “continue a investir na agricultura”, recordando que é um setor que garante sustentabilidade, estendendo o apelo à banca para que “não tenha reservas nos investimentos na agricultura.
Lusa