Carlos César não comenta abertura de inquérito-crime sobre ocultação de dívidas na Madeira

O presidente do Governo Regional dos Açores escusou-se a fazer qualquer comentário sobre a abertura de um inquérito-crime para investigar o caso da ocultação de dívidas públicas na Madeira.
“Não tenho reacção nenhuma sobre isso”, afirmou Carlos César, em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com o Presidente da República na ilha Graciosa, que se prologou por cerca de uma hora.

No final do encontro, o Presidente da República não prestou declarações à comunicação social.

O procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, anunciou que mandou abrir um inquérito-crime para investigar o caso da ocultação de dívidas públicas na Madeira, decisão tomada depois de se ter reunido na terça-feira com o procurador junto do Tribunal de Contas.

O juiz conselheiro disse ainda que o inquérito vai decorrer no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), que investiga os casos de maior complexidade.

No dia 17 deste mês a Procuradoria-Geral da República já tinha anunciado que ia analisar o caso da Região Autónoma da Madeira relativamente à omissão de dívidas.

A decisão da Procuradoria surgiu depois de o Instituto Nacional de Estatística e o Banco de Portugal terem divulgado um comunicado a dar conta de encargos financeiros assumidos pela Madeira que não foram nem pagos nem reportados.

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